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[ Notícia 8325 ]
29/06/2021
Rio das Ostras realiza oficina de Inclusão Digital para Idosos
Por seis meses, participantes do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos vão aprender noções básicas de comunicação virtual
O universo digital é uma realidade, mas muita gente ainda não tem acesso ou apresenta dificuldade de manuseio de equipamentos. Por conta disso, em Rio das Ostras, muitos idosos do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) deixam de participar dos encontros que durante a Pandemia vêm acontecendo por meio de vídeos em aplicativos de mensagens. E foi pensando neste público que a Prefeitura de Rio das Ostras desenvolveu uma oficina de Inclusão Digital para que sejam inseridos na programação da Secretaria de Assistência Social.
Os encontros vão acontecer uma vez por semana durante seis meses. Já participam cerca de 50 idosos inscritos nas unidades dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) de Nova Cidade, Cidade Praiana e Âncora. Os exercícios foram descritos em linguagem leiga, apropriada a pessoas com mais de 60 anos, seguidos de ilustrações e vídeos.
Estão previstas oficinas com os seguintes temas: introdução ao Mundo Digital, possibilidade de inserção nas redes sociais para relacionamentos familiares e de amizade, manuseio de smartphones e aplicativos para celulares, acesso as plataformas digitais. Também vão aprender como fazer e receber ligações, enviar e responder mensagens de texto, utilizar a câmera (funções zoom, selfie, armazenamento, edição), rádio, relógio, alarme, agenda, criação de e-mail, conexões por bluetooth, uso de aplicativos (principalmente WhatsApp, Facebook, e Youtube), entre outras funções.
A oficina de Inclusão Digital apresenta o idoso às novas tecnologias, tais como tablets e smartphones, para que o mesmo adquira autonomia na utilização destes recursos, ampliando suas possibilidades de comunicação e de relacionamento com a família, amigos e com a comunidade.
“Eu já participei de outras escolas e o ensino era muito rápido e como tinha muitos alunos no grupo nem sempre eu tinha minhas dúvidas respondidas. Sendo, devagar, consigo aprender melhor”, relatou Maura Range, de 71 anos.
“A particularidade da oficina é que apesar de existir conteúdo programático básico, as oficinas são personalizadas. Um aspecto importante a ser destacado é a preocupação do Oficineiro João Santana em compreender as necessidades de cada idoso e adaptar as aulas às condições cognitivas e de aprendizado de cada um. Esta particularidade facilitou a detecção mais humanizada e acolhedora das dificuldades dos idosos desde o primeiro dia”, explicou a Coordenadora do Cras Região Central, Andréa Vasconcelos.
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