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[ Notícia 2471 ]
19/06/2012
Crianças aprendem noções de economia e finanças em brincadeira
A atividade é realizada com alunos do 3º ano do INSG/Castelo
Levar a matemática para o cotidiano dos alunos e ensinar a calcular de forma prática e divertida é a missão das professoras do 3º ano do Instituto Nossa Senhora da Glória – INSG/Castelo: Silvana Burg, Fernanda Neres, Janessa Henriques e Selma Guimarães. Nesta terça-feira (19), os alunos organizaram um brechó com produtos trazidos de casa e organizaram um comércio com uma moeda fictícia. A ideia é aprender a planejar e a calcular as finanças, a fim de obter o que é preciso e a utilizar bem os recursos disponíveis.
Os estudantes trouxeram bolo, brigadeiro, brinquedos, bijuterias, gibis e outros itens que tiveram como propósito enriquecer a brincadeira e estimular a capacidade dos alunos de somar, subtrair, multiplicar e dividir. Entitulada Trabalhando com o sistema monetário, a atividade contou com a participação ativa dos pais que além de contribuírem com os produtos do brechó, participam do processo de aprendizado dos filhos. Durante a atividade, os alunos vendem, compram, negociam, colocam preço, conferem o troco, calculam o número de itens que podem adquirir, fazem promoções e aprendem noções de economia e planejamento financeiro.
A professora Silvana Burg relata que a atividade é uma sugestão do livro da Rede Salesiana de Escolas (RSE), realizada desde o ano passado com bons resultados no ensino da matemática. “Os alunos são levados a calcular com maior agilidade e a aplicar a teoria que aprenderam em sala de aula”, explica. Dentro dessa mesma proposta, as professoras organizam um delicioso lanche, no qual as crianças são desafiadas a dividir e comparar diferentes guloseimas com os demais colegas. Assim, os alunos utilizam múltiplos e frações e aprendem noções de dobro, triplo, ¼, 1/5 e etc. No final, todos lancham e se divertem com a brincadeira.
Mais do que diversão, a estudante Melina da Silva, 8 anos, garante que melhorou em matemática. “Agora consigo calcular de cabeça. Antes só conseguia fazer contas no papel e demorava mais tempo.” Já Maria Eduarda Souza, 8 anos, faz cálculo sem se dar conta. “Depois que entramos na brincadeira, a gente até esquece que estamos estudando matemática”, disse. A colega Paula Cândida Coelho, 8 anos, conta que os estudantes se organizaram em grupos para vender diferentes produtos. “Todos recebem uma quantia em papel moeda da professora e começa a brincadeira”, relatou.
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