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[ Notícia 2391 ]
25/05/2012
População de Rio das Otras reclama da falta de estrutura no Centro de Reabilitação
Segundo pacientes, a unidade precisa de mais investimento em fisioterapia
A área de Saúde do município de Rio das Ostras continua cheia de queixas. Desta vez, a população reclama da falta de estrutura para fisioterapia no Centro de Reabilitação Laércio Lúcio de Carvalho, inaugurado em 1997. Segundo pacientes, a unidade já não recebe investimentos há alguns anos. Faltam equipamentos e profissionais em algumas áreas de assistência. Outra reclamação é o tempo de espera entre a triagem e o início do tratamento.
As especialidades atuantes hoje no serviço de reabilitação são: fisiatria, fisioterapia, fonoaudiologia, neurologia, neuropediatria, psicologia, serviço social e terapia ocupacional, com atendimentos para crianças, adultos e idosos. A costureira Jocenilda Carvalho procurou o Centro de Reabilitação por causa de um problema de tendinite crônica e, há dois meses, precisou fazer dez sessões de fisioterapia. Segundo ela, na sala utilizada para fazer o tratamento, só há um aparelho refletor infravermelho, usado para aquecer a área afetada, e, para fazer os exercícios, somente bolsa de gelo, pesos e cabos de vassoura. “Não vi resultado nenhum depois das dez sessões de fisioterapia. Tive que parar de trabalhar porque a dor é insuportável. Não tenho condições de recorrer ao tratamento particular. Se tivesse uma estrutura melhor, acredito que teria um melhor resultado no tratamento”, contou Jocenilda.
Além disso, a costureira informou que levou a documentação para o Centro para fazer um levantamento do caso e ficou seis meses esperando para fazer a triagem. Depois de ser atendida por uma assistente social, foi feita uma avaliação e aguardou mais duas semanas para começar o tratamento. “As minhas filhas fazem tratamento psicológico. A triagem das duas foi feita há três meses, mas elas precisam também de fonoaudiólogo e terapia ocupacional e até agora nada. Os atendentes alegam que faltam profissionais”, acrescentou.
A aposentada Teresa Cristina Vaz procurou a unidade no início desta semana para começar o tratamento antitabagismo. Ela disse que a burocracia é grande e o tempo de espera também. “Minha sobrinha só conseguiu a primeira entrevista para o dia seis de agosto”, completa Teresa.
Nossa equipe entrou em contato com a a assessoria de Imprensa da prefeitura de Rio das Ostras, mas nenhuma resposta foi enviada.
Fonte: RJ News
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